Olá Pessoal,
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Loucuras, cores e texturas
Olá Pessoal,
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Roupas e conforto II
sábado, 26 de junho de 2010
Roupa e Conforto
Eu andei pensando sobre a relação roupa e conforto.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Ócio criativo
Quando você estiver entendiada em casa, sem ter muito o que fazer ou querendo retardar o horário de estudo (coisa mais feia) faça como eu, fique surfando na web procurando coisas úteis que podem mudar a sua vida. Ok! Tudo bem! Nem tão úteis e nem tão impactantes ao ponto de mudar a minha vida, mas pelo menos me distrai e me faz ver as varias possibilidades de perder tempo sendo criativa...rsrsrs
terça-feira, 22 de junho de 2010
INDAGAÇÕES
Como é o corpo?
Como é o corpo da mulher?
Onde começa: aqui no chão
Ou na cabeleira, e vem descendo?
Como é a perna subindo e vai subindo
Até onde?
Vê-la num corisco é uma dor
No peito, a terra treme.
Diz-que na mulher tem partes linda
E nunca se revelam. Maciezas
Redondas...
Por que dentro do vestido muitos outros
vestidos e brancuras e engomados,
Até onde? Quando é que já sem roupa
É ela mesma, só mulher?
Poema de Carlos Drummond de Andrade.
Fotos Juliana Germano
sábado, 19 de junho de 2010
Uma conversa com Maria
Olá Amigas e Amigos,
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Você é criativo?
Acabei de fazer um teste para saber o meu estilo e fiquei muito feliz quando desconbri que tenho um estilo criativo...rsrs
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Criações com inspiração VINTAGE.
Olá Amigas e Amigos,
terça-feira, 11 de maio de 2010
E o tempo passa...
MAIS LOOKS ...
Um look chique e simples mas com cara de red carpet e noite especial, a beleza mora na simplicidade.
LOOKS VINTAGES
quarta-feira, 28 de abril de 2010
QUEM É FERREIRA GULLAR?
Bio-bibliografia
Nascido em São Luís do Maranhão, em 1930, o poeta Ferreira Gullar — no cartório, José Ribamar Ferreira — estreou em poesia em 1949 com o livro Um Pouco Acima do Chão. Em 1951 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar como jornalista.
As experimentações gráficas contidas em seu livro A Luta Corporal (1954) motivaram sua aproximação com os poetas paulistas Décio Pignatari e os irmãos Augusto e Haroldo de Campos, que lançariam mais tarde o movimento da poesia concreta (1956). Inicialmente, Gullar participou do movimento, mas afastou-se em 1959 para criar o grupo neoconcretista.
No início dos anos 60, o poeta dedica sua poesia mais a temas sociais e ao engajamento político. Como frutos dessa virada, ele escreve os poemas de cordel João Boa-Morte, Cabra Marcado para Morrer e Quem Matou Aparecida?. Em 1964, ele filia-se ao Partido Comunista Brasileiro. Em 1971, com o recrudescimento da ditadura militar, partiu para o exílio (Rússia, Chile e Argentina), de onde retornou em 1977. Na Argentina, Ferreira Gullar escreveu o Poema Sujo, livro lançado em 1976, com o poeta ainda no exílio.
Na opinião de alguns críticos, Ferreira Gullar é atualmente uma das vozes mais expressivas da poesia brasileira. Um traço forte da obra desse maranhense-carioca é a alta taxa de vida imediata que se pode encontrar em seus versos. E, claro, não me refiro ao trabalho mais marcadamente engajado. Falo de poemas como "Meu Pai" e, a rigor, de toda a seleção apresentada aqui.
As modulações variam. Vão desde a suavidade nostálgica e ingênua de "Cantiga para não Morrer" até as reflexões maduras contidas em "Aprendizado" e em "Os Mortos". No conhecido poema "Traduzir-se", o poeta se define: "Uma parte de mim / é só vertigem: / outra parte, / linguagem."
No caso de Ferreira Gullar, a linguagem vai além do horizonte das palavras, pois o poeta é também crítico de arte e pinta quadros, faz desenhos e colagens. É o que ele chama de seu "lado B". Alguns de seus trabalhos nessa área podem ser vistos em seu site oficial: http://portalliteral.terra.com.br/ferreira_gullar/
Fonte: Poesia.net
FERREIRA GULLAR HOJE E SEMPRE
Aprendizado
Do mesmo modo que te abriste à alegria
abre-te agora ao sofrimento
que é fruto dela
e seu avesso ardente.
Do mesmo modo
que da alegria foste
ao fundo
e te perdeste nela
e te achaste
nessa perda
deixa que a dor se exerça agora
sem mentiras
nem desculpas
e em tua carne vaporize
toda ilusão
que a vida só consome
o que a alimenta.
De Barulhos (1980-1987)