segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Amy... por Robson Bié

Olá Amigas e Amigos,

Apresento a vocês o primeiro post de um convidado no Arte de Julita, meu amigo talentoso e querido Robson Bié  falando sobre dois assuntos que ele entende como ninguém Amy Whinehouse e Moda. Aproveitem!!!

Pois bem cá estou, após tantas promessas.
 Aqui neste cantinho mágico.. estou a ‘’desenhar’’ e desvendar linhas, a pedido e convite da minha amiga querida Juli ., nossa doce menina Julita, nossa imensa mulher Juliana.Pois bem., e o post será sobre um vicio pessoal, uma paixão, um doce se referir assim digamos’...
 E assim se fez, era dia de chuva, era dia de sol, era simplesmente dia, ou por tantas vezes noite,  mais era momento o que é de fato tão importante, ou simplesmente o Instante que já brindado por Clarice salientando sempre que ‘’ se em um instante se nasce, e outro se morre , um instante é muita coisa ‘’.
 E foram sempre nestes instantes que vi pintar uma figura, um momento único de olhar e se apaixonar, ouvir e pensar ‘’porque nunca alguém me cantou tão bem ? ‘’... e vinha de uma voz forte, intensa, fugaz, de pulmões até então fortes, que buscavam ar ao extremo, e se ‘penduravam’ em uma imagem de menina faceira, divertida, com olhar curioso e risada intensa, e já então uma personalidade que me encantava. E de tantos instantes via-se crescer também as dores, os amores, as flores murchas que apodreciam na sua lixeira, como também todas as garrafas ali encontradas, já era algo tão comum.
 E uma imagem de mulher, que foi se transformando em um bibelô frágil, que demonstrava a cada momento que sorrir era doloroso demais, que ter que sonhar era tão importante, mais já não se tinha espaço. Engraçado que até caminhar sobre o próprio salto, já não era tão feminilidade, era buscar forças de onde não se tem, e transformar salto em sapatilhas de balé era um sinônimo de ser tão frágil como cantado por ‘’ A banda mais bonita da cidade – A balada da bailarina torta”. E assim eu vi a ‘minha menina’ se transformar no grito que hoje todos temos engasgados, um Eu Te Amo, que se sonha tanto, vi que amar era algo tão gigante que te fazia pedir aos Deuses uma ajuda, que te fazia entender que amar era um jogo tão perdido ainda assim. Vi por tantas vezes a doce menina, se transformar em mulher, em leoa, pra defender que não precisava se reabilitar precisava amar e acima de tudo ser amada.
Vi tantas vezes minha doce menina, cantar seus demônios, e ter medo algum de ser julgada por isso. Hoje existe uma saudade quase muda uma voz quase afagada por um personagem cheio de máscaras criado por alguém que pouco sabia sobre viver, pouco sabia como suportar e carregar o que é Ser.