segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Carnaval - Com que roupa eu vou?

Olá Amigas e Amigos,

O carnaval  chegou, mal paramos de festejar o reveillon, e acordarmos da preguiça que foi o mês de janeiro já estamos novamente em festa... Eita, gente festeira a desse país. 
Em Olinda  no primeiro final de semana após o reveillon tradicionalmente já tem prévia carnavalesca subindo e descendo ladeira. (Saudade de tudo isso...)
Pensando nas prévias, bailes de fantasia e nos festejos carnavalescos surge sempre a  pergunta:
Com que roupa eu vou? Como montar uma produção para aproveitar os festejos de Momo?
Acho um exercício divertido e criativo, pensar no look para as festas, mas confesso que nunca quis gastar muita grana com isso, afinal de contas são vários dias de festa e não tem bolso que aguente.
Por essas e outras estou aqui pensando em formas divertidas, baratas e principalmente recicláveis de gastar pouco, sair bonita e me divertir neste carnaval.
Nesta primeira postagem a idéia que me veio a cabeça foi sair fantasiada de Frida Kahlo, o bom de construir uma fantasia inspirada num personagem real é poder usar referências fortes, mas também inovar e brincar com a construção ou desconstrução da figura.
Para o look da "Frida Olindense", eu pensei numa saia rodada de chitão, chitinha (do tecido preferido) , com várias pulseiras de plástico ou resina coloridas ( prezar pelo equilibrio entre anéis e pulseiras), flores que podem ser de tecido ou plástico para usar no cabelo, vários colares coloridos e anéis e como toque final o realce no encontro das sobrancelhas com lápis preto, arrematando tudo com um batom vermelho pra realçar o bocão. Caso você tenha o cabelo curto pode muito bem fazer uma tiara de flores ou comprar uma daquelas peruquinhas de carnaval para fazer as famosas tranças da Friduxa. 
O negócio é usar a imaginação e se divertir de preferência gastando pouco.
Até o carnaval espero chegar a uma definição de qual será o meu look, mas enquanto isso, vou compartilhando com vocês as minhas idéias e quem quiser usa-las fique à vontade.

Beijos e bom começo de semana para todos nós.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Da Menina


Este desenho,  foi inspirado na música Da Menina da Tulipa Ruiz. 
Ontem  fui dar um passeio no parque próximo a minha casa e aproveitei para levar meu sketchbook, depois de caminhar ouvindo as músicas da Tulipa, sentei embaixo de uma árvore e resolvi deixar as idéias saírem, comecei a desenhar como eu vejo essa menina que está descobrindo o seu corpo e a sua feminilidade. 
É impressionante como a música dela tem efeitos benéficos sobre mim, sempre que as ouço me sinto mais leve e feliz. Não é a tóa que este deve ser o terceiro post falando sobre as músicas da Tulipa, acho que a casa já caiu não é pessoal? Eu sou fã declarada desta cantora, desenhista, artista de voz doce e suave. E suas músicas me inspiram. 
Adoro o fato de além de cantora, ela também ser desenhista, seus desenhos e suas músicas tem uma simplicidade e pureza que de cara me cativam. 
Então com vocês Da Menina - Tulipa Ruiz, segue abaixo a letra da Música.
Descobre o peito
Pinta a boca e beija o espelho
Que reflete a silhueta que você acabou de descobrir
Perfuma a nuca,
Perfuma o pulso,
Sente o seu perfume
E sai de salto por aí...


Por hoje é só...
Beijos

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Unidos pela Arte

Aos meus grandes amigos,

Hoje eu resolvi me derreter em carinhos para alguns dos meus grandes amigos, Fábio Luna ou "Lunga",  Niedja "Nitcha", Aninha e Tati.
 Talvez seja o bichinho chamado saudade, algumas vezes definida como" a necessidade de comer a presença", que seja, está ou aquela definição. O que eu sei é que tenho esperado por um reencontro como este da foto que entre gargalhadas, recordações e piadas fizemos a retrospectiva dos 10 anos de amizade.
Como Fábio solenemente nomeou "10 anos da turma de Artes plásticas de 2001", me senti uma vovozinha quando ele começou a chamar o nosso encontro assim, mas foi um sentimento bom que só as vovós que viveram muito bem suas primaveras sentem, em relação as lembranças do passado.
Pensando neste encontro e nestas pessoas maravilhosas que eu tenho o prazer de conhecer, amar e com quem convivi em alguns dos melhores anos da minha vida, eu agradeço as Artes porque foi através da ponte construída por ela que cada uma dessas pessoinhas entraram no meu coração e estão nele até hoje.
Eu sempre achei que estudando Artes Plásticas eu seria feliz, eu ficaria feliz e graças a Deus eu não me enganei, porque neste período eu conheci pessoas especiais.
Aprendi com elas lições que trouxe para minha vida até hoje, entendi que não é fácil amar as diferenças, aprendi que nem toda briga é em vão, algumas vezes elas são necessárias e que amigos brigam, sim, mas que um puxão de orelha não mata ninguém, nem diminui o amor entre os verdadeiros amigos.
Aprendi a conviver com os diferentes temperamentos porque é impressionante como nós somos diferentes, o reclamão, a conciliadora, a calma, a estressada, enfim cada um do seu jeito tentando falar nas reuniões de trabalho em grupo, contado uma piada no meio de uma discussão séria, fascinados ou escandalizados com as descobertas do mundo da Arte. Do nosso jeito nós equilibramos as nossas diferenças e formamos um belo time.
É isso pessoal fomos unidos pelas Artes plásticas no início de 2001 e estamos unidos até hoje, por uma amizade que vai  resistindo a distância, ao silêncio, a ausência física, porque ela é verdadeira e o melhor ela fica mais firme com o passar dos anos.
Vejo vocês em breve no próximo "Reencontro da Turma de Artes Plásticas de 2001".
Um Beijo grande para vocês.

  

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Música para lembrar - Tulipa Ruiz _ Às vezes





Sempre que eu escuto esta música  me lembro da minha visita a São Paulo, dos dias de andanças com João.
As ruas, metrô, centro da cidade, garoa, engarrafamento, selva de pedra ou seja lá como queiram chamar. 
Eu adorei São Paulo, diferente de Brasília ela é uma cidade que ferve onde as pessoas se esbarram na rua, onde há pessoas nas ruas...rs 
Pessoas muitas vezes invisíveis umas para as outras, porém algumas marcantes por suas peculiaridades, ou pela mesmice que parece uniformiza-las. Toda cidade tem o seu charme, Recife, São Paulo, Brasília...
Aí, aí, eu acho que sou um bicho urbano, porque me apaixono fácil pelas velhas cidades, seus becos, avenidas, por suas histórias e personagens.
Eu gosto é de gente. 
Eu gosto de ver, ouvir as falas,saber das histórias é tudo um grande museu a céu aberto é tudo visitação espontânea.



Museu da Lingua Portugesa - Exposição Fernando Pessoa


Beijos Pessoas!
Curtam a bela voz de Tulipa Ruiz  - Às Vezes

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Frida: "um verdadeiro demônio"


"Quando Diego encontra Frida pela primeira vez _executando-se a cena provocadora da adolescente no anfiteatro da Escola Preparatória _ , ele se impressiona com o contraste entre a magreza do corpo e a beleza inquieta do rosto, e o olhar sombrio, brilhante, tenso, que o fita e o interroga com a sinceridade intimidadora da infância.
Frida não se parece com nenhuma das mulheres que ele conheceu. "

Trecho do livro "Diego e Frida" (Editora Record), biografia escrita pelo francês J.M.G. Le Clézio, Prêmio Nobel de Literatura em 2008

"Ela se tornou primeiro uma lenda, depois um mito e agora uma personalidade venerada", registra Le Clézio em "Diego e Frida" (Editora Record).
Na biografia, Le Clézio conta a história de Frida precedida pela de seu amado Diego Rivera (1886-1957), outro nome central da arte da América Latina. Frida conhece Diego em m 1928, quando ela entrou para o Partido Comunista do México. Os dois se casam oficialmente no ano seguinte e Diego provoca grande transformação na arte de Frida, que adota propositalmente um estilo na época reconhecido como ingênuo. Mas é um “falso naif”, como define Le Clézio, no qual a artista procura afirmar a identidade nacional de seu país – por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Estou lendo este livro, devagar, com a calma quero descobrir cada detalhe desta grande vida que hoje se tornou uma grande história.
Fica a dica amigas e amigos que como assim como eu admiram Frida Kahlo.
Beijos !!!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Receita de ano novo




Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)


Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.


Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Carlos Drummond de Andrade


Viva ao Ano Novo Chinês, Japonês, Africano, Brasileiro... Viva 2012!!!!!