"Dona Biu sentada a mesa, joga baralho sem parar, emendando um cigarro no outro, canastras sujas rugas tapiocas saudades do Japão, a canja que se dane, as viúvas da história, não sabem aproveitar, a raíz de suas glórias é cuidar do nosso lar, isso não é bacana, o que Dona Biu mais sabe, é dar pinta em Copacabana, sobre a dor, já não se lembra, emblema é muamba, biquininho artesanal, a pele tem que levar um pouco de sal, aguar as varizes estampa zebra tendência fashionite, a idade é uma ilusão, que importa a cicatriz cesariana, se o coringa tá na mão?"
Texto de Luiza Dias
Ilustração Juliana Germano
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